Marketing na Psicologia: o que pode e o que não pode?
Esta é uma pergunta que muitos psicólogos no Brasil se fazem diariamente. E é uma dúvida generalizada porque, em geral, pouco ou quase nada se aprende sobre marketing e ferramentas de comunicação nos cursos superiores de Psicologia.
Se um psicólogo ou psicóloga pode utilizar o marketing como forma de divulgação a resposta é bastante direta: psicólogos podem, sim, fazer marketing! Porém, é preciso estar atento a alguns limites éticos impostos pelo Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia.
O Código prevê, em seu artigo 20, os requisitos para a divulgação dos serviços de Psicologia. Ou seja, se existem requisitos é porque o marketing é, sim, permitido, desde que o seu uso siga as regras.
Vamos ao artigo:
Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente:
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará autopromoção em detrimento de outros profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.
Verifica-se no código e no artigo que estabelece os limites para o uso do marketing uma clara preocupação em proteger a classe como um todo, ao se estabelecer limites para o tipo de atuação que é permitido aos psicólogos.
Vamos entrar detalhadamente em como a Pling atua dentro do que rege o Código:
Quando o Código prevê que o psicólogo informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro: justo e correto que assim seja, afinal é através de seu nome e, principalmente, através do seu número de registro em seu respectivo CRP que torna possível que o público, para quem o seu marketing será dirigido, possa conferir se você existe e está devidamente registrado e ativo.
Quando o Código diz que o profissional fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua: correto. A nenhum profissional é aceito que propague títulos ou qualificação que não tenha, quanto mais o psicólogo.
Quando prevê o Código que o psicólogo só divulgará qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão: necessário pontuar pois a Psicologia lida com a saúde mental das pessoas e é preciso que se tenha responsabilidade nas abordagens, utilizando técnicas e linhas teóricas que sejam referenciadas pelo Conselho.
Quando o Código estabelece que o psicólogo não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda: aqui na Pling tanto faz o valor que você cobra por suas terapias ou consultas. Esse tema jamais será relevante no seu marketing pois o uso é vedado.
Quando o Código prevê que o psicólogo não fará previsão taxativa de resultados: nenhum profissional da saúde pode prometer resultados de tratamento, pois estamos falando de indivíduos que têm respostas diferentes ao mesmo tratamento. Os resultados das suas terapias dizem respeito a você e ao seu paciente. A Pling não utiliza resultados e não estimula que os psicólogos que utilizam nossas ferramentas usem isso como argumento de divulgação. Não pode!
Quando o Código determina que não fará autopromoção em detrimento de outros profissionais: além de antiético é uma prática mercadológica que impacta negativamente nas pessoas. Quando você detrata outro profissional para se promover, está começando errado. Não estimulamos jamais esse tipo de abordagem no marketing.
Quando o Código comenta que o psicólogo não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias profissionais: é autoexplicativo. Um psicólogo não pode, obviamente, fazer propaganda de atividades que sejam atribuições de outras profissões.
Quando o Código comenta que o psicólogo não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais: limita de forma correta a divulgação do psicólogo. O sensacionalismo é uma prática que não pode passar nem perto do profissional da psicologia.
Fica claro, pelo Código de Ética, que ao psicólogo é permitido, sim, utilizar ferramentas de divulgação do seu trabalho. A profissão não parou no tempo e o Conselho deixa cristalino o que pode e o que não pode nessas abordagens.
A Pling criou suas soluções para que atendam a todas as delimitações do Conselho. Além disso, contamos com uma série de conveniados, Conselhos regionais, que referenciam o nosso trabalho. Se você quer conhecer, testar gratuitamente e entrar para o mundo digital do marketing, converse agora mesmo com um dos nossos especialistas.